quarta-feira, 7 de maio de 2014

O Expressionismo Alemão


Imagine-se na Alemanha pós-guerra da década de 1920. Uma crise existencial se instaura após o país ter perdido uma guerra e ser humilhado pelo Tratado de Versalhes. Você se sente angustiado, pessimista. Esse era o pensamento da maioria dos alemães e, claro, dos artistas.

Essa mistura de cenário desolador e pessimista com a tradição das histórias fantásticas alemãs fez com que o Expressionismo Alemão ganhasse força, alcançando seu auge na década de 20. Influenciadas pela filosofia de Nietzsche e pela teoria do inconsciente de Freud, as obras expressionistas combatiam a razão com a fantasia, ou seja, os artistas alemães ultrapassaram o limite do real, tornando a arte a expressão pura da subjetividade psicológica e emocional.

O cinema foi um dos principais meios do movimento, apresentando filmes com temas sombrios e misteriosos em ambientes urbanos. Os personagens e o cenário são exagerados, se distanciando da realidade. Outro recurso é o jogo de luz e sombra, que remete à maldade, sentimentos e seus contrastes. A maquiagem, a posição da câmera, tudo era pensado para demonstrar o sentimento da personagem e não o real. Além do mais, essa era a maneira que os artistas viam o mundo ao seu redor.

As principais obras são: O gabinete do Dr. Caligari de Robert Wiene, Nosferatu de Friedrich Wilhelm Murnau e Metrópolis de Fritz Lang. Atualmente, os filmes do diretor Tim Burton possuem algumas características do movimento.

Fontes: Wikipedia, Overmundo.

Texto: Carolina Mildemberger

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